segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

DADOS ATUAIS VICTORIA`S SECRET

Os dados:

● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 1977
● Fundador: Roy Raymond
● Sede mundial: Columbus, Ohio
● Proprietário da marca: Limited Brands
● Capital aberto: Não (subsidiária)
● CEO: Lori Greeley
● Presidente: Sharen Turney
● Faturamento: US$ 3.6 bilhões (estimado)
● Lucro: US$ 772 milhões (estimado)
● Lojas: 1.020
● Presença global: Não (presente somente nos Estados Unidos) ● Catálogo: 400 milhões exemplares/ano
● Segmento: Moda íntima
● Principais produtos: Lingeries, pijamas, camisolas e cosméticos
● Outras marcas: VS Pink, VS Beauty
● Ícones: A sensualidade de seus produtos e as Angels

MUDANCAS NA IMAGEM

Mudança de imagem A marca VICTORIA'S SECRET está cansada de tanto sex-appeal. Em 2008 a tradicional e descolada marca deu uma guinada em sua imagem e posicionamento diante das consumidoras: A VICTORIA’S SECRET apenas quer ser feminina, sem perder a sofisticação. Segundo o presidente da empresa, a marca usou demais a palavra sexy e realmente esqueceu de ser mais feminina. A nova postura veio em boa hora.

A sensualidade, algo exagerado nas campanhas publicitárias da marca, afastava clientes mais conservadoras. Para outras, deixava a percepção de que aqueles produtos estavam distantes de sua realidade - e por isso, inacessíveis. Os números mostram que a venda média por loja da rede caiu 1% em 2007 - cada uma das 1.020 unidades fatura cerca de US$ 3.6 milhões por ano.

Por isso, a marca está adotando uma postura menos focada na ditadura da magreza (e do tamanho 36) e mais na consumidora com mais curvas. Na mídia, as mulheres aparecerão mais cobertas. O material de loja vai privilegiar imagens de mulheres de roupas de algodão. Mas os desfiles anuais não acabam.

Outro bom indício foi a campanha protagonizada pela brasileira Adriana Lima no intervalo do Super Bowl, em fevereiro, nos Estados Unidos. A marca pagou US$ 3 milhões por 30 segundos do horário mais importante do ano da televisão americana. Colocou a moça de regata comprida e calcinha preta, brincando com uma bola oval. No final, a tirada: “Deixe o verdadeiro jogo começar”.

Quase 104 milhões viram Adriana naquela noite. E 1.2 milhões de pessoas se conectaram ao site da marca imediatamente após a veiculação da peça. Mas a campanha não era sexy demais? "É de bom gosto e diferente de tudo o que já fizemos", rebateu à imprensa local Edward Razek, diretor de criação da campanha. É uma VICTORIA'S SECRET mais comportada e, por isso, sexy na dose certa.

sábado, 26 de julho de 2008

NOVIDADES NO MUNDO VICTORIA`S SECRET

Victoria's Secret

Desfiles de Natal feitos no meio de Nova Iorque com ninguém menos que Gisele Bündchen com asas de anjos e lingeries. Para tanta ousadia, somente a marca VICTORIA’S SECRET levaria tanto mérito. A marca não reinventou a lingerie. Apenas a tornou mais sensual e ousada. O que antes pertencia somente à esfera íntima de uma mulher, o seu mistério, a sua sedução, está agora à vista para que todo mundo possa ver. E o melhor, qualquer um poder comprar não somente lingeries, mas fantasia, sedução e sexualidade.

- A história A primeira loja da VICTORIA’S SECRET foi aberta em 1977, localizada no Stanford Shopping Center na cidade de San Francisco, pelas mãos de Roy Raymond por uma razão muito forte: ele se sentia desconfortável nas lojas ao comprar lingeries para sua mulher. O nome da marca foi inspirado pela admiração de seu fundador em relação a Rainha Vitória.

O grande sucesso da loja foi proporcionar privacidade em comprar roupas íntimas em um local especializado e não em lojas de departamento, onde o número de pessoas era enorme, causando certo constrangimento. E este sucesso foi traduzido nas vendas ao final de seu primeiro ano: US$ 500 mil. Era o começo da “revolução sexual” que transformaria o segmento de roupas íntimas nos Estados Unidos.

No ano seguinte é lançado o famoso catálogo da VICTORIA’S SECRET, adicionando mais um canal de venda a seus produtos. A resposta do público ao catálogo foi imediata e enorme. Quando em 1982 a empresa foi comprada pela Intimate Brands por US$ 1 milhão, contando com 6 lojas em atividade, um catálogo de 42 páginas e vendas de US$ 6 milhões, a marca já era sinônimo de roupas íntimas sexy. Uma das primeiras ações tomada pelos novos proprietários foi acrescentar nas capas de seus catálogos fotos de casais em poses sensuais e modelos posando e desfilando com as roupas íntimas da marca.

Foi a partir da década de 90 que a VICTORIA’S SECRET começou a diversificar seus produtos com o lançamento da linha swinwear (composta de biquínis e maiôs) em 1991; lingeries feitas de cotton em 1993; linha de cosméticos e o sutiã Miracle Bra, que aumentava o tamanho dos seios, em 1994; a linha de meia-calças em 1998; o perfume Dream Angels em 1999; o primeiro perfume masculino, chamado Very Sexy for Him, e o perfume feminino Pink, em 2001.

Porém as novidades não pararam por aí. Em 2004 lançou a linha VICTORIA’S SECRET PINK, composta por pijamas, lingeries, biquínis e acessórios, para mulheres entre 18-22 anos. Esta linha acabou virando uma submarca, contando atualmente com três lojas, e faturando US$ 800 milhões anuais. - - Angels A marca é conhecida pela sua linha de lingeries provocantes e sensuais, mas também pelo casting de supermodelos (top-models) que personificam o espírito da VICTORIA’S SECRET.

Tudo começou em 1995 quando estreou o Victoria's Secret Fashion Show, pomposo desfile anual da marca, geralmente realizado na cidade de Nova York, que conta com a presença das supermodelos da marca e convidados especiais. Em 1999 esse desfile foi transmitido pela televisão pela primeira vez, com uma audiência de 1.5 milhões. As Angels originais eram: Maria Inés Rivero, Adriana Lima, Heidi Klum, Rebecca Romijn, e Tyra Banks. Entre as VICTORIA’S SECRET ANGELS, como são chamadas as modelos contratadas pela marca, estão as brasileiras Adriana Lima, Alessandra Ambrosio, Izabel Goulart e Fabiana Semprebom; a americana Selita Ebanks, a alemã Heidi Klum, Miranda Kerr e a deslumbrante Karolina Kurkova. Outras beldades internacionais como Naomi Campbell, Tyra Banks, Eva Herzigová, Petra Němcová, Tricia Helfer e Gisele Bündchen já fizeram parte do casting da marca.

Deve ser a passarela mais bela e cara do mundo. Nos lendários desfiles da marca, as moças mais exuberantes da Terra, em tecidos minúsculos, ambientam um show de U$ 10 milhões de investimento, 10.5 milhões de telespectadores e supermodelos estonteantes que, juntas, faturam acima de US$ 90 milhões ao ano.

A tradição Em 1996 a VICTORIA’S SECRET lançou o sutiã “Fantasy Bra” de US$ 1 milhão, o que chamou a atenção da imprensa mundial e levantou a imagem da marca. Começava assim uma tradição da marca. Todo ano é escolhida uma supermodelo que usará o supersutiã. Em 2005, Gisele Bündchen usou um modelo (feito de seda vermelha e adornado com 1.300 pedras preciosas, a maioria diamantes e rubis) avaliado em US$ 12 milhões.

Em 2006 foi a vez de Karolina Kurkova usar outro modelo de US$ 6.5 milhões. Em 2007, a novidade é que “Fantasy Bra” virou uma linha que inclui - além do sutiã - tanga, cinta-liga, bracelete e fivela. A coleção, que tem a modelo Selita Ebanks como rosto (e corpo), leva US$ 4.5 milhões em diamantes, rubis, esmeraldas e safiras amarelas.

Mudança de imagem A marca VICTORIA'S SECRET está cansada de tanto sex-appeal. Em 2008 a tradicional e descolada marca deu uma guinada em sua imagem e posicionamento diante das consumidoras: A VICTORIA’S SECRET apenas quer ser feminina, sem perder a sofisticação. Segundo o presidente da empresa, a marca usou demais a palavra sexy e realmente esqueceu de ser mais feminina. A nova postura veio em boa hora. A sensualidade, algo exagerado nas campanhas publicitárias da marca, afastava clientes mais conservadoras.

Para outras, deixava a percepção de que aqueles produtos estavam distantes de sua realidade - e por isso, inacessíveis. Os números mostram que a venda média por loja da rede caiu 1% em 2007 - cada uma das 1.020 unidades fatura cerca de US$ 3.6 milhões por ano. Por isso, a marca está adotando uma postura menos focada na ditadura da magreza (e do tamanho 36) e mais na consumidora com mais curvas. Na mídia, as mulheres aparecerão mais cobertas. O material de loja vai privilegiar imagens de mulheres de roupas de algodão. Mas os desfiles anuais não acabam.

Outro bom indício foi a campanha protagonizada pela brasileira Adriana Lima no intervalo do Super Bowl, em fevereiro, nos Estados Unidos. A marca pagou US$ 3 milhões por 30 segundos do horário mais importante do ano da televisão americana. Colocou a moça de regata comprida e calcinha preta, brincando com uma bola oval. No final, a tirada: “Deixe o verdadeiro jogo começar”. Quase 104 milhões viram Adriana naquela noite. E 1.2 milhões de pessoas se conectaram ao site da marca imediatamente após a veiculação da peça. Mas a campanha não era sexy demais? "É de bom gosto e diferente de tudo o que já fizemos", rebateu à imprensa local Edward Razek, diretor de criação da campanha. É uma VICTORIA'S SECRET mais comportada e, por isso, sexy na dose certa.


Os dados ● Origem: Estados Unidos ● Fundação: 1977 ● Fundador: Roy Raymond ● Sede mundial: Columbus, Ohio ● Proprietário da marca: Limited Brands ● Capital aberto: Não (subsidiária) ● CEO: Lori Greeley ● Presidente: Sharen Turney ● Faturamento: US$ 3.6 bilhões (estimado) ● Lucro: US$ 772 milhões (estimado) ● Lojas: 1.020 ● Presença global: Não (presente somente nos Estados Unidos) ● Catálogo: 400 milhões exemplares/ano ● Segmento: Moda íntima ● Principais produtos: Lingeries, pijamas, camisolas e cosméticos ● Outras marcas: VC Pink, VC Beauty ● Ícones: A sensualidade de seus produtos e as Angels ●

Você sabia?

● Somente a divisão de cosméticos da marca fatura cerca de US$ 1 bilhão. Dos 20 perfumes mais vendidos nos Estados Unidos, cinco são da VICTORIA’S SECRET. Entre eles, o Dream Angels, perfume líder de vendas nos Estados Unidos.

● Roy Raymond, fundador da empresa, cometeu suicídio em 1993 ao se atirar da ponte Golden Gate na cidade de San Francisco. - - As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas); revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).